Eu entrei numa sala clara, branca, luminosa, cheia de luz e ar.
O inverno chegou por aqui, ela era tão bonita, tão calma e pura, o tempo frio a fez escurecer e o mofo tomou conta dela.
Eu com medo de perdê-la me arrisquei a perguntar a uma senhora com cara de ranzinza,mas experiente, como poderia fazer para evitar a perda da sala.
Ela me olhou fundo e sua expressão gélida se transformou em um leve sorriso enrugado e então respondeu: abra as janelas, deixe o sol entrar.
Um barulho ao fundo me atrapalhava os pensamentos foi quando se tornou mais forte e perturbador ..e sabe o que descobri? Era meu despertador que soava, e na verdade a sala era sua alma e o sol a minha.
Ah, abra suas janelas!
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